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3 de dezembro de 2014
CURIOSIDADES
23 de maio de 2010
CONTRIBUIÇÃO À PESQUISA
TÍTULO: A influência do jogo de xadrez na aprendizagem da matemática
TEMA:
A INFLUÊNCIA DO JOGO DE XADREZ NO ENSINO DA MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM (em escolas públicas estaduais no Piauí).
Abraços a todos
Jefferson Miranda
20 de outubro de 2008
Quem foi Mikhail Botvinnik ?
A frase no cabeçalho do Blog é de Mikhail Botvinnik (1911-1995) e a encontrei pesquisando no livro Xadrez de A a Z (Filguth, 2005).
Achei esta frase e outras de enxadrísta muito interessantes, assim pesquisei um pouco mais...
Botvinnik foi o pioneiro da dominação russa do xadrez mundial, que, excetuando-se o breve reinado de Bobby Fischer, vem durando a maior parte do século XX. Mas, o que é mais importante para o enxadrista comum, foi o primeiro a tratar o xadrez como uma ciência e um esporte e a formular um programa de treinamento sistematizado para competição. Esta atitude séria perante o xadrez contrastava com a de Steinitz, fiel às suas aberturas inconsistentes mesmo depois de derrotas, com as de Lasker e Capablanca, que raramente se preparavam para os torneios, e até com a de Alekhine, cuja preocupação meticulosa com os adversários não incluía os cuidados com a própria condição física. O papel do xadrez na sociedade soviética tornou a atitude de Botvinnik proveitosa não só para ele - campeão mundial em potencial - como para outros. Lênin era um aficionado do xadrez, assim como Krilenko, um de seus tenentes.
Jefferson Miranda
Teresina - PI
9 de outubro de 2008
Revistinha INTERESSANTE!
30 de junho de 2008
O Xadrez Escolar no Brasil
Além de concentração, raciocínio lógico e disciplina, o jogo de xadrez é uma ferramenta para ensinar matemática, português, geografia e até cidadania. É o que defende o enxadrista Eric Piassi, que no início deste ano implantou o método de ensino usando o jogo no Colégio Fênix de Bauru, cujo resultado tem sido aprovado por alunos e pela direção da escola.
Para difundir o uso de xadrez como ferramenta de ensino, ele escreveu dois manuais - um destinado ao professor e outro ao estudante. Piassi, que é pós-graduado em psicopedagogia, explica que o xadrez não ajuda apenas no ensino de matemática, como muitos pensam. “Com um simples jogo, você pode trabalhar e explorar todas as matérias”, afirma. “Na língua portuguesa, trabalhamos a interpretação de textos e em, em geografia, localização”, resume.
Na escola onde leciona, o método é aplicado na educação infantil para alunos a partir dos 3 anos. Apesar da pouca idade, a criança entra em contato com o xadrez de uma forma lúdica, não competitiva. “Ao invés de ensinar o xadrez com regras, fazemos teatros e apresentamos música para incentivar as crianças a aprender”, explica.
Piassi explica que o jogo de xadrez é colocado em um contexto histórico, no qual é trabalhada desde alfabetização, conteúdos programáticos até valores, além do jogo e si. “Quando explicamos a função do rei (peça), trabalhamos a importância de ouvir os mais velhos, ensinando, assim, cidadania”, frisa.
O xadrez é utilizado como ferramenta de ensino até a 5.ª série do ensino fundamental. Não há, porém, restrições quanto à faixa etária, segundo Piassi. Ele afirma que nos cursos ministrados em escolas e faculdades, o método é aplicado a pessoas de até 70 anos.
Para o pedagogo, esse tipo de aprendizado influi na formação do caráter da criança. Cada lance da partida corresponde a uma decisão e a vitória depende, obviamente, do acerto. Se movimentar a peça erradamente, pode-se perder o jogo. “Então, temos que tomar as melhores decisões em cada jogada. E é assim que funciona na nossa vida”, compara.
Os alunos da escola aprovam o uso do xadrez como ferramenta de ensino. Thaís Lenharo Gazeta, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, já disputou os Jogos Regionais na modalidade com base no que aprendeu na escola. “É o primeiro livro de xadrez que vejo”, disse, entusiasmado, Renato Ruzzo Dodré de Menezes, 8 anos, aluno da 2.ª série. Tahyná Samara Marques Reigada, também com 8 anos, está contente com a metodologia. “Gostei muito”.
O próximo passo, revela Piassi, é implantar o método do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e expandir para outras escolas. “Temos vários pedidos de escolas das redes pública e particular para implantar nosso material, o que é meu sonho”, completa.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru
5 de abril de 2008
OPINIÃO
FATOS E SUPERSTIÇÕES SOBRE OS
EFEITOS PEDAGÓGICOS DO XADREZ
Por Hindemburg Melão Jr.
Mas tenho duas observações construtivas a fazer: sobre Xadrez para cegos e sobre efeitos do ensino de Xadrez sobre os alunos. Haveria mais algumas pequenas retificações a fazer, como o enunciado do problema do salto do Cavalo e outros detalhes de importância menor, mas estes podem ser encarados como descuidos e certamente não haverá reincidências. Por outro lado, os dois casos que comentaremos a seguir não foram descuidos e convém que sejam esclarecidos para evitar que se disseminem informações imprecisas sobre o assunto. No caso de Xadrez para cegos, Antonio Villar disse que é possível a um cego e a uma pessoa de visão normal jogarem de igual para igual, o que obviamente não procede, já que a pessoa cega precisa tatear o tabuleiro e as peças durante vários segundos para receber, de forma fragmentada, a mesma informação que o outro jogador recebe completamente e quase imediatamente apenas lançando um olhar sobre o tabuleiro.
Em 1998, joguei uma simultânea numa exposição do Anhembi com “portadores de necessidades especiais causadas pela ausência de visão”, eles sem ver e eu olhando. Um de meus adversários foi Roberto Carlos, melhor jogador cego do Brasil e várias vezes campeão nacional. Ele tinha visão normal, mas a perdeu num acidente, e testemunhou que a diferença entre jogar olhando e sem ver é muito grande. Estimo que a diferença talvez seja equivalente a jogar com 10 vezes menos tempo, além de diferenças que não podem ser comparadas em forma de proporção de tempo. Ele também joga às cegas (sem tabuleiro ou peças), mas nesse evento ele usou um tabuleiro adaptado e também comentou que acha muito mais difícil jogar sem tabuleiros e sem peças. Enfim, a expressão "de igual para igual" não é a mais apropriada. Talvez fosse mais exato dizer que “a ausência da visão não impossibilita a prática do Xadrez”.
Outro comentário inexato foi sobre haver estudos científicos que comprovam que o Xadrez desenvolve várias habilidades matemáticas, inclusive raciocínio lógico e capacidade de cálculo. Para começar, o termo "comprova" está descontextualizado, porque não pode ser usado quando tratamos de estudos empíricos. Só se pode provar, demonstrar ou comprovar alguma tese no âmbito abstrato, em Matemática ou Lógica. Em todas as ciências, por serem intrinsecamente empíricas, só se pode usar induções finitas, mas não deduções (na acepção mais estrita do termo), portanto o máximo que se pode fazer em Ciência é "corroborar", mas nunca "demonstrar" ou "provar". Além desse detalhe semântico, há outro mais grave, e foi isso que me motivou a escrever este artigo: refiro-me ao fato de não haver (que eu saiba) nenhuma pesquisa sobre ensino de Xadrez que tenha seguido uma metodologia que atenda aos critérios mínimos para desfrutar o status de "experimento científico". As pessoas geralmente tendem a estabelecer
intuitivamente e erroneamente muitas relações de causa e efeito que na verdade não existem, e isso acontece porque fazem associações sem tomar os devidos cuidados para descartar efeitos espúrios, de modo que não podem assegurar que as aparentes relações causadoras de determinados efeitos sejam necessariamente as únicas explicações para os tais efeitos, o que só seria possível após descartar as principais possíveis outras causas que seriam capazes de produzir exatamente os mesmos efeitos. Muitos e muitos erros são cometidos por isso, como é o caso da crença de que as teorias psicanalíticas sejam corretas, apenas pelo fato de os tratamentos psicanalíticos surtirem efeito, sendo que os motivos pelos quais estes tratamentos funcionam podem ser totalmente diferentes das explicações oferecidas pelos modelos teóricos.
Analogamente, se crianças que jogam Xadrez tiraram melhores notas do que aquelas que não jogam, isso não é suficiente para que se possa concluir quase nada sobre os efeitos do Xadrez sobre as notas escolares.
5. Qual a evidência unívoca de retroengenharia que sugere que haja de fato homenzinhos lá dentro, em vez de alguma outras estrutura?
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No caso de Albert Frank, que é membro honorário de Sigma Society, fundador de Ludomind, referee internacional sobre Lógica e Matemática, lecionou na universidade de Bruxelas durante 30 anos, foi campeão de Bruxelas em 1968, passou mais de 10 anos na África ensinando Xadrez e
Matemática em vários países e é autor do livro "Chess and aptitudes" pela Federação de Xadrez dos Estados Unidos (USCF), comentei com ele sobre alguns problemas no estudo que ele realizou, e ele me explicou que há vários problemas operacionais que tornam um estudo mais rigoroso praticamente impossível, devido aos custos que teria e ao número de professores que precisaria ser mobilizado. Ele conhece a maioria dos procedimentos necessários para assegurar a validade de um estudo sério, porém não dispunha dos recursos necessários para empreender tal pesquisa. No caso do estudo dele, envolveu centenas de crianças de diferentes faixas etárias, que foram divididas em dois grupos: um recebeu aulas de Xadrez e o outro não. Foram comparadas as notas escolares dos dois grupos em vários períodos a contar do início do curso, inclusive antes do curso. Constatou-se que os alunos que participaram do curso tiveram melhores notas, melhores atitudes perante o estudo, melhor conduta social etc., e estas melhorias aumentaram à medida que permaneciam mais tempo no tempo no curso. Estes são os fatos brutos.
1 - A decisão sobre participar do curso ou não cabia às crianças, portanto houve ego-seleção e os dois grupos não foram equivalentes. Seria preciso que os dois grupos fossem definidos por sorteio, tornando-os tão equiparáveis quanto possível. Portanto não há como saber se foi o Xadrez que produziu o incremento no desempenho escolar ou se as diferenças dos integrantes dos grupos já predispunha alguns (ou todos) de cada grupo a um ritmo evolutivo diferente, sendo aqueles interessados por Xadrez naturalmente mais propensos a melhorar suas notas, independente das aulas de Xadrez. Além disso, seria importante anotar quais alunos quiseram participar do curso, quais não quiseram, quais foram indiferentes, e quais os níveis de interesse demonstrados por cada um (níveis de interesse avaliados subjetivamente pelos próprios alunos, como "quero muito", "quero mais ou menos" etc.). Obviamente a questão demagógica e pseudoética sobre obrigar as crianças assistirem a aulas que não desejam estaria fora de questão, já que há milênios as crianças são obrigadas a assistir a aulas de que não gostam, sem que sejam questionadas sobre o que querem ou não.
2 - As crianças que não tiveram aulas de Xadrez não receberam nenhum curso extracurricular no lugar do Xadrez, portanto não há como saber se foi o Xadrez que produziu a melhora nas notas de outras disciplinas ou se qualquer outra atividade extracurricular teria efeito semelhante. Seria necessário que houvesse um grupo de crianças aprendendo Xadrez, outro aprendendo Música, outro aprendendo Pintura, outro aprendendo Natação etc., com algumas dezenas de atividades diferentes, e depois comparar a variação das notas em cada grupo conforme o desenrolar dos cursos.
3 - Seria preciso que o mesmo professor lecionasse todas as atividades extracurriculares, para assegurar que o desenvolvimento diferenciado deveria ser atribuído à disciplina do curso, não ao professor (empatia entre alunos e professores, por exemplo). Mas nesse caso haveria o problema
4 - Seria preciso usar ferramentas estatísticas apropriadas, para verificar se as diferenças observadas não são flutuações estatísticas, mas sim diferenças "reais" (estatisticamente significativas). Análise de Variância (Anova, Manova, Ancova etc.), testes de homoscedasticidade,
testes de contraste entre médias, cálculos do coeficiente de homogeneidade, exclusão de outliers seriam o mínimo desejável. O ideal seria também fazer uma Análise Fatorial Hierárquica, um balanceamento robusto (em vez de excluir outliers), e usar Teoria de Resposta ao Item tanto para as notas nas provas quanto para o rating do Xadrez, que além de unificar o sistema de notas, a TRI é muito superior ao sistema Elo em acurácia e incomparavelmente superior ao sistema de notas escolaras habitualmente usado.
Um estudo com este formato possibilitaria quantificar, estratificar, ordenar, classificar, medir etc., e daria como resultado final algo assim: há P(x)% de chances de que o Xadrez, ensinado com
periodicidade P, durante o tempo T, contribui para aumentar em y% o desempenho na disciplina D, para alunos na faixa etária E1-E2. O mesmo cálculo poderia ser feito para outras atividades extracurriculares, com a probabilidade de cada uma aumentar em diferentes porcentagens o desempenho em cada disciplina (e no conjunto de todas as disciplinas), para alunos de cada faixa
etária (e de todas as idades), para cada duração de curso e cada freqüência de aulas. Enfim, seria
possível conhecer os efeitos de cada atividade sobre cada variável considerada.
tempo considero extremamente perigoso confiar nestas sensações subjetivas acompanhadas apenas de pesquisas muito rudimentares e totalmente inconclusivas.
Sobre o autor:
PESQUISA SOBRE O JOGO DE XADREZ
O Arcebispo e o Chanceler, peças do Xadrez Gótico, que têm suas origens no Xadrez de Capablanca, segundo a concepção do wikipedista Matt Hucke, montadas a partir de peças comuns de xadrez com o uso de estilete e cola.
O Xadrez Gótico é uma variante comercial do xadrez, inventada por Ed Trice e patenteada em 2002. É jogado num tabuleiro de 10 por 8 casas. Quase todas regras, como a captura en passant, são as mesmas ou similares ao xadrez tradicional.
A Federação de Xadrez Gótico relata que, em 2004, o jogo já era praticado em 47 países, com a marca atingida de aproximadamente 30.000 tabuleiros de xadrez gótico vendidos.
Peças e seus Movimentos
Peão (sem letras na notação algébrica): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.Pode ser promovido para qualquer peça, menos o rei.
Cavalo (na notação algébrica indica-se um cavalo com um N (do inglês knight), uma vez que C já é utilizado para se denominar um chanceler): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.
Bispo (indica-se com B): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.
Torre (indica-se com T): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.
Arcebispo (indica-se com A): pode mover-se tanto como um cavalo, tanto quanto um bispo. Fica na coluna g, ou seja à direita do rei branco e à esquerda do rei preto.
Chanceler (indica-se com C): pode mover-se tanto como um cavalo, tanto quanto uma torre. Fica na coluna e, ou seja à esquerda do rei branco e à direita do rei preto.
Dama (indica-se com D): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.
Rei (indica-se com R): move-se e captura segundo as mesmas regras do xadrez tradicional.
Valor das peças
As peças têm os seguintes valores no Xadrez Gótico:
Peão: 1.00
Cavalo: 2.50
Bispo: 3.00
Torre: 4.75
Arcebispo: 6.50
Chanceller: 8.25
Dama: 8.75
Rei: Infinito