7 de junho de 2008

Monografia da Especialização

Estou expondo em meu blog a monografia que apresentei na Especialização em Educação Matemática (UFPI):

1 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

1.1 A Escolha do Tema

Sabemos que o desenvolvimento do raciocínio é elemento fundamental para evolução da aprendizagem em todas as áreas da educação. Visto isto, estudaremos os benefícios trazidos pela prática assistida (pedagógica) do jogo de xadrez no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, como: raciocínio lógico, concentração, memorização, paciência, que serão analisados na 5ª a 8ª séries do ensino fundamental, entrevistando professores e diretores em três escolas da rede municipal de Teresina.

1.2 A Definição do Problema

Qual o impacto do jogo de xadrez em três escolas da Rede Municipal de Ensino de Teresina, segundo depoimentos de diretores e professores na 5ª a 8ª séries do ensino fundamental?

2 JUSTIFICATIVA

Observamos nas nossas atividades, como professores da 5ª a 8ª séries da rede municipal de ensino, a dificuldade apresentada pelos nossos alunos no que diz respeito aos acúmulos de conhecimentos nas mais distintas áreas, tendo como principais carências: a falta de concentração e memorização, a ineficiência do raciocínio lógico-dedutivo na resolução de problemas, a incapacidade de abstração na coerência da idéia central, na pouca paciência para resolução de exercícios e para aprendizagem de conteúdos, sendo esses alguns dos fatores que refletem diretamente no processo ensino-aprendizagem.

Na tentativa de amenizar estes problemas, apresentaremos o jogo de xadrez como ferramenta para auxiliar no ensino, pois este jogo vai trabalhar a atenção, a imaginação, a projeção, a recordação, o pensamento obtido, a percepção de mundo, o planejamento, o rigor mental, a análise sistemática e metodológica do estudo como um todo.

A Educação moderna volta-se cada vez mais para encerrar o ciclo do ensino por adestramento, pela aprendizagem consciente, onde o aluno é estimulado continuamente a aprimorar a sua capacidade de pensar. Neste particular, o Xadrez é uma atividade primordial por excelência, não só por atender às características de desporto estimulando entre outros o espírito competitivo, como adequando-se sobremaneira às exigências da Educação moderna.

Sylvio Rezende (2002, p. 8)

Quando mencionamos sobre o jogo de xadrez, associamos automaticamente aos que praticam como intelectuais. Isso acontece, talvez, pelo seu caráter ainda elitista.

No Brasil, sabemos que sua popularização iniciou nos anos 70 com a ascensão de Mequinho e tem tomado hoje proporções mais abrangentes nas distintas classes sociais.

O Governo Federal, através do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Ministério dos Esportes, iniciaram em 2003 um projeto piloto denominado Xadrez na Escola. Fizeram parceria em cinco estados – dentre eles o Piauí – para aplicação de aulas teóricas e práticas de xadrez em escolas públicas estaduais. A parceria deu-se da seguinte forma: a União entrava com o material didático (livros, mural e jogos de xadrez) e capacitação dos professores e o Estado pagava os professores com uma quantia extra dos seus salários, pois estes ministravam aulas em sua folga e no contra-turno dos alunos.

Hoje, temos prática do jogo de xadrez em todos os estados, mas o estado precursor da prática em escolas públicas é o Paraná.

Em Teresina, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) realizou em 2001 o primeiro curso de xadrez para professores ministrado pelo Professor Júlio Silva. Foram comprando material (jogos) para algumas escolas da rede. Já em maio de 2003, uma nova capacitação foi ministrada, agora pelo professor Jefferson L. C. de Miranda. Neste momento teve-se uma nova aquisição de jogos.

Temos também escolas da rede privada de ensino que há mais de 15 anos trabalham com a disciplina de xadrez na sua grade curricular. Exemplo disso tem o renomado Instituto Dom Barreto.

Mediante esses esclarecimentos, podemos fazer referência a importância da prática do esporte no meio educacional, pois no que diz respeito à Matemática o xadrez é um elemento coadjuvante eficaz para a aprendizagem da aritmética, álgebra e geometria. Não obstante, pudemos deixar de destacar que envolve conhecimentos de outras disciplinas, como:

· Na geografia, quando observamos o espaço físico do tabuleiro e suas coordenadas;

· Na história, quando verificamos o percurso que o jogo desde sua origem até o período contemporâneo;

· Para a educação física, enaltecemos o desenvolvimento das habilidades de atenção, precisão na coordenação motora e respeito ao espaço do outro;

· Para as Artes, não existiria se não houvesse o critério da criatividade em cada movimento das peças, porque é necessário fazer combinações para que se atinja o objetivo almejado: matar o rei adversário;

· Nos códigos, línguas e linguagem: destacamos a aprendizagem das técnicas e regras inerentes à atividade lúdica, além de leituras complementares correspondentes a história do jogo e sua atualidade no mundo.

A “Arte de Sissa”[1] permite repensar a relação professor-aluno. A estratégia do ensino é bem próxima da estratégia do xadrez, pois dialética e autocrítica ocupam um lugar primordial e o vencido se enriquece mais que o vencedor.

A importância da aprendizagem e da prática na infância e na adolescência vem sendo comprovada por inúmeras pesquisas realizadas, tanto em países desenvolvidos quanto em países de terceiro mundo.

Atualmente, admite-se que a atividade enxadrística favorece o desenvolvimento mental de crianças, além de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável. Quando ele é introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, auxilia o desenvolvimento do sentimento de autoconfiança, apresentando uma situação em os alunos têm a oportunidade de descobrir uma atividade onde podem se destacar e paralelamente progredir em outras disciplinas acadêmicas.

O imenso mérito do xadrez é que ele responde a uma das preocupações fundamentais do ensino moderno, ou seja, o de propiciar a possibilidade a cada aluno de progredir segundo seu próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal escolar. Do ponto de vista pedagógico, é inegável que este esporte estimula pelo menos 5 capacidades do desenvolvimento cognitivo: memorização, concentração, raciocínio lógico, paciência e criatividade.

No que tange à aquisição do julgamento moral, a prática deste esporte conduz à positiva experiência do ganhar e do perder, assim como a formação do caráter, permitindo o desenvolvimento de qualidades tais como: modéstia, prudência, perseverança, autocontrole, autoconfiança e, principalmente, sublimação da agressividade.

Portanto, dentre todas estas qualidades e habilidades a serem desenvolvidas no indivíduo, acreditamos que o jogo de xadrez é o recurso coadjuvante no processo ensino-aprendizagem que une a ação ao pensamente pedagógica.


[1] Diz a lenda indiana que foi o criador do jogo.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Avaliar o impacto do jogo de xadrez em três escolas da Rede Municipal de Ensino de Teresina segundo manifestos de professores e diretores da 5ª a 8ª séries do no ensino fundamental.

3.2 Objetivos Específicos

· Levantar dados sobre as dificuldades encontradas no ensino-aprendizagem nas escolas da rede municipal de ensino.

· Identificar, através das experiências pedagógicas do professor, a melhor metodologia aplicada na prática do xadrez na escola.

· Conhecer o desenvolvimento dos alunos que participam de aulas de xadrez em relação aos alunos que não praticam nas escolas entrevistadas.

· Identificar as contribuições pedagógicas do jogo de xadrez no processo ensino-aprendizagem nas escolas entrevistadas.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Alguns dos problemas que mais refletem negativamente na educação contemporânea, e que causam a maior parte dos fracassos escolares, são: a baixa auto-estima e a preguiça mental dos alunos.

Inúmeros são os fatores que contribuem a esse desatino. Dentre eles temos o problema socioeconômico que assola o país onde as classes menos favorecidas têm que optarem entre a sobrevivência (à busca de um trabalho) e a escola. Além disso, temos os entretenimentos pertinentes em nossa sociedade, como: a televisão, a internet e aparelhos com jogos eletrônicos – que cada vez mais favorecem estímulos mais rápidos e superficiais.

Muitos jovens encontram dificuldades quando se deparam com atividades que exigem um esforço mental, como a concentração na resolução de uma atividade ou, ainda, a necessidade de memorização na assimilação de um dado conteúdo. Para Isabel Alarcão (2004, p. 27), é preciso valorizar a criação de ambientes estimulantes para a aprendizagem e incentivar o desenvolvimento da criatividade, da inovação e da sua divulgação.

Por outro lado, a escola tem a importante tarefa de ser cada vez mais atrativa e, principalmente, integrada com um universo mais amplo de conhecimentos.

É evidente a necessidade da integração entre a comunidade escolar e sociedade civil na busca de melhoria da qualidade do ensino. Surge, então, a necessidade de estabelecimento de parcerias, que promovam o fortalecimento da escola e ao mesmo tempo proporcionem aos alunos um espaço de lazer, onde possa ser explorado seu potencial educativo, voltado à cidadania e à modernidade – áreas bastante exploradas pelos temas transversais (L.D.B., Brasil, 1996).

Ao abordarmos a relação entre a prática do xadrez nas escolas do ensino fundamental e a transversalidade, nos deparamos inicialmente com duas temáticas: a Pluralidade Cultural e a Ética.

A construção e a utilização do conhecimento matemático não são feitas apenas por matemáticos, cientistas ou engenheiros, mas, de formas diferenciadas, por todos os grupos socioculturais, que desenvolvem e utilizam habilidades para contar, localizar, medir, desenhar, representar, jogar e explicar, em função de suas necessidades e interesses. Valorizar esse saber matemático cultural e aproximá-lo do saber escolar em que o aluno está inserido, é de fundamental importância para o processo de ensino e aprendizagem.

(P.C.N. Brasil, 1996, p. 32-33)

O xadrez, como jogo milenar, sofreu várias transformações ao longo dos séculos até chegar à forma atual. Teve inúmeras influências culturais. Sua origem é certamente o maior mistério existente no mundo. Atribui-se tanto ao Rei Salomão quanto aos sábios mandarins contemporâneos de Confúcio. Mas outros pesquisadores atribuem também a origem aos Egípcios.

O documento mais antigo, sobre o jogo do xadrez, é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ela “sugere” duas pessoas jogando xadrez (data de aproximadamente 3000 a.C).

Segundo alguns apaixonados do xadrez, acreditam que seu berço foi à Índia, aonde teria surgido por volta do século IV a.C., derivado de antiqüíssimo jogo hindu que é conhecido por "Chaturanga".

O nome do jogo, tal como se pratica na Índia, era chaturanga, o que significa “exército formado por quatro membros”. Pela representação desses membros sobre o tabuleiro de xadrez como elefantes, cavalos, carros e soldados a pé (Bispos. Cavalos, Torres e Peões), podemos fazer certas especulações quanto à idade provável do xadrez. O exército indiano foi formado pelos quatro membros mencionados até a invasão da Índia por Alexandre, o Grande, no ano 326 a.C. Nessa ocasião, os carros falharam completamente e logo se tornaram obsoletos. Como o carro estava ainda incluído entre as peças do chaturanga, pode-se razoavelmente admitir que o jogo data do século IV a.C[1].

(Edward Lasker, 1999, p. 31)

Daí teria passado à Pérsia aonde foi buscar o mundo islâmico, que por sua vez o transmitira à Europa por duas vias distintas: a invasão muçulmana da Península Ibérica e/ou durante o confronto Ocidente-Oriente pela Primeira Cruzadas.

No Brasil, o jogo existe desde 1808, quando D. João VI ofereceu a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, o primeiro trabalho impresso sobre a matéria, de autoria de Lucena.

Em meio a estas informações, é imprescindível recorrermos aos fatos históricos e conhecimentos geográficos, além dos aspectos socioculturais, para compreendermos o caminho percorrido pelo jogo.

O tema Ética, como referência aplicada à prática enxadrística escolar, sugere – por exemplo - que os alunos aprendam através de um jogo a lidar com regras e limites, aceitando diferentes pontos de vista e o inevitável resultado: ganhar, empatar ou perder.

Os temas transversais do ensino fundamental cumprem a sua finalidade como questões sociais, enquanto alternativas coadjuvantes, sendo que o xadrez nas escolas contribui para a conquista da cidadania ativa.

Atualmente, admite-se que a prática do xadrez faz parte das atividades optativas que os alunos podem e devem realizar na escola. Temos escolas renomadas em nossa cidade que trabalham com este recurso há mais de 15 anos, como é o exemplo já mencionado: o Instituto Dom Barreto.

A “Arte de Sissa” é uma luta de idéias que estimula o desenvolvimento mental das crianças, além de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável, aumentando suas capacidades de cálculos, raciocínio e concentração.

Através da internet temos inúmeros endereços (sites) que destacam pesquisas que descrevem experiências realizadas no âmbito escolar do Brasil e em outros países. Tais informações são relatadas em experiências vividas na extinta União Soviética (há mais de 50 anos), na Argentina, França, Inglaterra, Iugoslávia, Hungria, Holanda e outros. Mestres comprovaram que a prática do xadrez (com acompanhamento pedagógico) contribui não só para desenvolver habilidades cognitivas assim como um gracioso passatempo (Villar, 1988, p. 3).

Se o xadrez é para uns esportes e para outros, arte e ciência, não são menos certos que constitui um dos recursos pedagógicos mais preciosos que a civilização inventou. Síntese de muitas qualidades em uma só atividade. Desenvolve potencialidades intelectuais em criança (habilidades cognitivas), ao mesmo tempo conduz ao pensamento lógico-formal. Por outro lado, é uma atividade recreativa que permite à criança assumir uma atitude própria, dando oportunidade à obtenção de satisfação pessoal e integrando-a plenamente em seu grupo social.

Pelo lado moral, a prática deste jogo, essencialmente correta, dada a impossibilidade de se fazer trapaças, conduz a positiva experiência do ganhar e do perder, assim como a formação do caráter, permitindo o desenvolvimento de qualidades, tais como: paciência, modéstia, prudência, perseverança, autocontrole, vontade disciplinada, autoconfiança e, principalmente, a sublimação da agressividade.

[1] Teoria defendida por Donald M. Liddell (1937).

5. METODOLOGIA

O presente trabalho utilizou como instrumento de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas, tendo como objetivo avaliar o impacto do jogo de xadrez em três escolas da Rede Municipal de Ensino de Teresina segundo depoimentos de diretores e professores da 5ª a 8ª séries do no ensino fundamental.

A seleção das escolas deu-se pela determinação de três critérios adotados:

· Aulas ministradas em algum momento dos anos letivos de 2004 e/ou 2005;

· A escola ter jogos de xadrez (completos);

· As que fazem uso deste material nos momentos de lazeres.

Dentre as que contentaram estes critérios estão a Escola Municipal Prof. José Gomes Campos, a Escola Municipal Antônio Gayoso e a Escola Municipal Prof. Manoel Paulo Nunes.

O que concerne à entrevista, esta foi dividida em duas: um para a Direção da Escola e outro para o Professor-Instrutor que aplicou as aulas de xadrez no período descrito pelo critério pré-estabelecido.

A entrevista para a Direção teve indagações que abordavam sobre a quantidade de jogos existentes na escola, o projeto pedagógico, atividades realizadas, possíveis mudanças na conduta de alunos tidos como problemáticos e a preparação do professor-instrutor para esta prática.

Ao professor, elaboramos quatro perguntas inerentes às atividades realizadas. Estas tiveram foco cental na sua preparação, metodologia e análise dos resultados obtidos.

Entre as indagações realizadas a Direção da Escola e os Professores, podemos destacar a culminância de uma aos dois grupos. Seria ela: a(s) possível(eis) mudança(s) no cotidiano das atividades escolares com a prática do xadrez na escola.

A primeira a ser visitada foi a Escola Municipal Prof. José Gomes Campos no dia 14 de dezembro de 2005, às 14 horas, onde foram entrevistados o Diretor Argemiro e o Professor Barrinha, que ministra regulamente aulas de geografia.

Ainda no mesmo dia, aplicamos a entrevista na Escola Municipal Antônio Gayoso, no período de 15 à 17 horas, onde abordamos a Diretora Conceição e os Professores de Educação Física Viana e Janete. Os professores mostraram entusiasmados com as atividades de xadrez, visto que introduziram a prática desta atividade em seus planos e horários de aulas regulares. Relataram que o planejamento da prática do jogo se dá no terceiro bimestre do ano letivo.

A Escola Municipal Prof. Manoel Paulo Nunes foi a última visitada, em 20 de dezembro de 2005. Entrevistamos primeiramente a diretora Soleane e depois o professor Izídio que leciona Educação Física.

A Diretora fez observação sobre a colaboração de Izídio no Projeto Político Pedagógico da Escola quando ministrou um curso para os professores de xadrez.

Ao entrevistarmos Izídio numa lacônica explanação de sua metodologia nas aulas de xadrez na escola, ele fez referência à forma como encaixa a prática nas atividades desportivas e em sua carga horária de Educação Física. Atividade acordada dela Direção.

Em turmas com no máximo 20 alunos assistem aulas em turnos alternados. Os alunos da manhã assistem aulas à tarde e vice-versa. São ministradas 12 aulas semanais, sendo 6 para cada turno distribuído em três encontros.

Após termos realizado as entrevistas nas três escolas acima citadas, fizemos a descrição do material (gravações em áudio) que se encontram no final deste trabalho.

6. RESULTADOS

Podemos observar que foram mais bem implantadas as aulas de xadrez quando ministradas pelos professores de Educação Física, pois estes inseriam a prática do jogo em suas atividades desportivas.

7. SÍNTESE

Nas entrevistas realizadas com os diretores e professores das três escolas constatou-se que as opiniões foram unânimes em relação aos melhoramentos ocorridos. Seja numa visão administrativa ou pedagógica, os entrevistados relataram experiência positivas e estimuladoras com alunos que constantemente tinha problemas de condutas em sala de aula e no meio escolar.

Por falta de um tratamento de acompanhamento destes professores que realizaram suas atividades enxadrísticas (com assessoramento técnico-pedagógico) com seus alunos, ficamos sem relatar as reais contribuições do jogo mais nas distintas áreas do conhecimento.

O número de escolas selecionadas foi ínfemo comparado ao universo de unidades da rede, além do mais, o que temos são apenas depoimentos com conjecturas subjetivas e particulares sobre a prática do jogo de xadrez na escola.

Na Escola Municipal Antônio Gayoso, os professores Viana e Janete planejam suas aulas para o quarto bimestre. Deste modo, todos seus alunos têm acesso às regras elementares de xadrez. Como resultado do trabalho destes professores todos os anos a escola tem representantes de xadrez nos Jogos Escolares Municipais entre os primeiros colocados.

Algo análogo acontece na Escola Municipal Professore Manuel Paulo Nunes com o professor Izídio. Sendo ele professor de Educação Física, suas aulas de xadrez são ministradas no horário das atividades da disciplina, efetuando 12 horas carga horária semanal. Seis horas no turno da manhã e seis, a tarde. Assim, todos os seus alunos têm prática de xadrez. Resultado disso, a Escola já enviou representantes da categoria infantil (ambos os gêneros) aos Jogos Estudantis Brasileiros – que acontecem anualmente no início do segundo semestre do ano em Brasília.

8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADES

PERÍODO

2005.1

2005.2

2006.1

Revisão Bibliográfica

X

X

Coleta de Dados

X

Organização e Análise dos Dados Coletados

X

X

Orientações

X

X

X

Elaboração da Monografia

X

Apresentação da Monografia

X

Impressão da versão final da monografia e entrega na coordenação do curso

X

Revisão Bibliográfica

X



9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Como desenvolver explorando as inteligências múltiplas – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

_______, A Memória – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

_______, O lado direito do célebro e sua exploração em aula – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

_______, O jogo e a educação infantil – Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

CARVALHO JUNIOR, Flávio de. Iniciação ao Xadrez. São Paulo: Summus, 1982.

GIUSTI, Paulo. Xadrez da escola aos primeiros torneios. Curitiba: DG, 1998.

LASKER, Emanuel. História do Xadrez. São Paulo: IBRASA, 1999.

LAUAND, Luiz Jean. O Xadrez na Idade Média. São Paulo: Perspectiva, 1988.

MANZANO, Antonio López; VILA, Joan Segura. Iniciação ao Xadrez. Porto Alegre: Artmed, 2002.

REZENDE, Sylvio. Xadrez na escola: Uma abordagem didática para principiantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2002.

SÁ, Antônio Villar Marques de. O Xadrez e a Educação. Curitiba: Preto e Branco, 1990.

SHITSUKA, Xadrez e as Estratégias de Poder nas Organizações. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.

TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Conquista, 1950.


Para o texto não ficar muito extenso, apresentarei as três entrevistas em datas distintas.

Creio que este material é uma excelente pesquisa sobre o xadrez em Teresina.

Reforço meus agradecimentos a todos que me ajudaram neste trabalho, em especial aos professores colaboradores.

Prof. Jefferson Miranda

3 comentários:

  1. muito bom trabalho professor.
    sou formando de Matemática aki no Maranhão e pretendo usar o xadrez como tema da minha monografia.
    poderia repassar algum material para utilizar no meu trabalho?
    desde já agradeço.
    email:ariel.and.jai@gmail.com

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  2. Tenho um site de xadrez e estou colocando também minha monografia de xadrez la, posso divulgar a sua monografia de xadrez no meu site? www.xadreznobre.com.br

    entre em contato por la. grato.

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